Tombam de mansinho, as gotas de chuva, espelhando o chão à minha passagem
E num tributo à vida, felicito o colírio de cor, no pavimento reflectido
Ignorando o cinza do firmamento, sigo a rota morosamente
Que a pressa é estouvada e inútil também
E nesta fresca manhã de Janeiro,
Delicadas flores dormem sob tufos de trevos cristalizados
Neste passeio de ilusões sonho, sonhos de ninguém e despejo fantasmas do passado