Acerca de mim

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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

domingo, 8 de maio de 2016

Matemática da Vida


A vida não é uma equação matemática ou um quadro de tabuada de resultados previsíveis
É mais um desenho de criança incompreensível aos olhos dos demais
É fonética desconcertante de surdos mudos
Conjunto de dialectos cabalísticos
Experiência cientifica sem resultados conclusivos
Investigação constante de final desconhecido
A vida são um conjunto de problemas de aritmética
Somamos amor no desejo de o multiplicar
Dividimos a dor na esperança de a apagar
Subtraímos a angustia  por um numero primo
Encontrando sempre dois divisores positivos
E no fim...
Caminhamos sem sentido por caminhos desconhecidos
A vida são linhas convergentes e ...  divergentes
Directrizes que se intercedem num resultado abstracto
É um jogo de dor e de prazer
Uma luta  emocionante entre o incauto e o sagaz
É pauta de música, soneto de amor
É jornada derradeira fiel companheira
Aventura constante colorida de sonhos multicolor
É a  viagem a não perder...sonho saciado... riso e drama sem fim
A vida sou eu sorrindo pra ti / vida /  nunca desistindo de mim !




domingo, 1 de maio de 2016

Dia da Mãe




Mulher Coragem
Eu te aplaudo mulher, mãe coragem
Tu !
Que geraste amor e vida ao sabor da esperança
Que interpretaste meritóriamente o mais belo personagem neste palco da vida
Tu !
Que silente sofres e suspiras e em destemor versejas dilemas
Num ímpar amor materno, enfrentas dores e subtilmente enfrentas cadilhos
Numa vida de dor enredada de atilhos
Tu!
Mulher pequena, mãe colossal
De doce e terno olhar... teus lábios brotam beijos de bem querer
E no teu amor régio determinas códigos de conduta ao sabor da razão
tecendo ensinamentos, tal hábil artesão
Eu te aplaudo mulher, mãe coragem
Tu que aguardas sem pressa a inevitável despedida que o tempo não aligeirou
E numa rima em jeito de canção, cantas aos teus filhos a emancipação
E já de saudade chora teu coração
Tu !
Fortaleza fortificada, fonte de água fresca, caminho angelical
És porto seguro, morada sempre certa, ligação eterna num ténue cordão umbilical  
Eu te aplaudo mãe coragem
Nua de disfarces, amas a essência ignorando a aparência
Antevendo penares que à dor te conduz , de sorriso no rosto carregas tua cruz
E nas curvas desta rota que só à dor e amor conduz
Sem permissão pra sonhar, recebes o que não mereces... e o que te faz juz
Prazeirosa  sem arremessos de mágoa, feliz, agradeces a jornada 
Festejando teu dom com palavras de festim
Encerras mais um acto consciente
que esta peça de amor completo, jamais terá fim !

© Ana Simões